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A vista das traseiras
É engraçado quando passo os olhos por este blog e encontro fragmentos dos meus dias.
Nunca fui de ter diários escritos, nem os gráficos eram muito certos, mas este tipo de registo, fotos+ texto, por vezes sobre coisa nenhuma (adoro fotos de coisas sem importância), devo dizer que me atrai. Talvez pelo facto de já estar na casa dos trinta-a-caminhar-a-passos-largos-para-os- quarenta, a coisa do registo do passar do tempo comece a fazer sentido para mim de uma maneira mais concreta e sistemática
Pequena nota sobre o quotidiano:
Não sendo de cair para o lado, aliás, a construção é bem feiota! Enfim, passando à frente..., a vista das traseiras desta casa tem algum encanto - Vejo céu, árvores e a horta do vizinho, que por esta já conquistou a minha inveja. Acordo com a algazarra dos pardais e ao final da tarde gosto de ficar atenta à actividade da bicharada: Entre muitos pardais, melros, um ou outro rabiruivo-preto, os gatos também são visita habitual. Sobre estes últimos falarei mais à frente. Mas adianto que são um dos muitos charmes desta cidade
A ida ao campo
Foi ao campo, apanhou flores e daqui a uns dias vai estar aqui
Para quem pensou que fosse um ratinho - O chapéu, o cesto com flores e as botas, é o que está dentro das minhas mãos no post anterior
Magia
Uma família -Todos juntos
Aqui estão os quatro elementos desta família
Há algum tempo atrás, a Carla, mãe desta família, lançou-me o desafio - Fazer quatro bonecos que fossem o mais semelhantes possível com a sua família, para oferecer aos seus filhos. A ideia era que houvesse uma clara identificação da família verdadeira, de carne-e-osso, com os bonecos, para isso era essencial que as parecenças fossem grandes.
Fazer a família desde a roupa interior ( que também serve de roupa de praia), até aos agasalhos, tendo a preocupação de ir ao encontro: Das cores mais usadas pelos quatro, tipo de roupa preferida, os tecidos, as lãs para os cabelos; tudo pensado em conjunto (eu e a Carla), até ao mais pequeno pormenor, de modo a conseguir a maior semelhança possível.
Para além do desafio que foi tentar "a fusão" entre os bonecos e as pessoas reais, foi um desafio igualmente grande fazer roupas tão pequeninas de vestir-e-despir, sendo que, os bonecos mais pequenos medem menos de 30 cm
Foram muitos meses de troca de fotografias, emails, ideias.
Não foi um trabalho fácil - Olhando retrospectivamente, acho até que foi um dos desafios mais difíceis que me passou pelas mãos - Adaptar os meus bonecos, mantendo características que os identificam como meus, às características que identificam estas pessoas, não foi nada pêra doce.
Agora no final, posso dizer com orgulho, eu que até nem sou muito dada ao auto-elogio e acho sempre que podia ter feito mais assim ou assado, que estou muito contente com o resultado. Parece-me que todos ficaram bastante semelhantes, modéstia à parte a mãe está igual (pena é, que na única foto pública que conheço dela, ela esteja com o cabelo esticado)
Espero que os miúdos se identifiquem com os seus sósias em formato boneco, e que daqui a muitos anos, quando olharem para as datas que constam das etiquetas identificativas de cada um (data e nome), se riam a recordar brincadeiras
Ir a banhos
As férias ainda estão longe, mas agora que já não temos a praia a dois passos começámos à procura de alternativas aos banhos de mar.
É com prazer que temos vindo a descobrir algumas praias fluviais bastante agradáveis, em sítios muito bonitos e onde até me consigo imaginar a tomar banho - O que para mim vai ser uma aventura.
Estou muito habituada ao mar, os rios assustam-me um pouco. Acho que não consigo entrar na água sem ver o fundo, sem saber o que se encontra lá por baixo...