A minha avó deu-me o ano passado a planta, deixei-a na varanda e parece que ela se adaptou bem ao sítio - Este ano tem dado imensas flores, que gosto de colocar numa pequena jarra (mentira é uma chávena de café) na minha mesa. Cheiram tão bem, não é um cheiro muito forte, a menos que se encoste o nariz, isso não aconselho, vem em lufadas suaves lembrar-me que a primavera não tarda
trabalhar para o verão
Aos poucos começo a trabalhar com tecidos e modelos de roupa mais frescos. Embora goste imenso de trabalhar lãs e tecidos de inverno, já vai começando a apetecer mais leveza
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Entretanto - Saldos de fim de inverno
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o sol da tarde
O lugar preferido da Matilde para o banho de sol da tarde
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pela manhã
É ao fim-de-semana que mais gosto de ler, especialmente ao pequeno-almoço, em dias ensolarados.
O Retorno, da Dulce Maria Cardoso, magnificamente editado pela Tinta da China
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Um balanço e um pedido-pergunta
Este ano faz sete anos que tenho este blog e nove que optei por esta actividade (o tempo voa, mas eu conto-os todos bem contados, para quando preciso meter o filme para trás ver o caminho percorrido. Dependendo do meu estado espírito, nem sempre é agradável, mas isso levava a outra conversa...).
Se no início era fácil gerir o que fazer e mostrar, eram praticamente só bonecas de um género, a família Matilde Beldroega cresceu e às bonecas do início juntaram-se outros bonecos e mais coisas.
Por vezes tenho a sensação que não faço as peças de que as pessoas mais gostam, sem querer sou um bocadinho egoísta, opto por aquelas que me entusiasmam mais no momento e esqueço muitas outras importantes. Isto leva-me ao pedido em forma de pergunta que gostava de deixar aqui para quem quiser responder - Com a vossa ajuda, gostaria de perceber melhor, o que é que quem me visita e procura o trabalho mais gosta e espera ver?
Vá lá, sentem-se na minha cadeira, velhinha mas confortável e deixem-me as vossas opiniões/sugestões.
Muito obrigada!
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A dança
A passear pelo jardim da várzea pequena e por acaso a comentar que nunca mais tínhamos visto o Alberto. Quando olhámos para a água vemos emergir um "periscópio com bico". Um pato não parecia ser, porque embora com o pescoço fora de água o corpo continuava completamente submerso. Aí começa a nossa perseguição pela margem do rio, do mouchão quase até à ponte. A ave permanecia à superfície pouquíssimos segundo depois dava mergulhos não muito longos mas em que percorria uma grande distância, ou seja super rápido; e nós atrás dele.
Quando chega perto da ponte vejo-o(a) aproximar-se de um outro igual. Felizmente para meu grande contentamento saem da água e vão secar as penas. A Ave que nós acompanhámos ficou mais longe e não dava para fotografar convenientemente com esta minha máquina fracota, mas ao ver os dois juntos fiquei com a sensação que talvez fosse uma fêmea, por ser mais pequena. Este, das fotos, para secar as penas presenteou-nos com esta espécie de dança - Tão grande e ao mesmo tempo tão gracioso.
Continuo sem perceber nada sobre aves, mas tenho quase a certeza de se tratar de dois lindos corvos marinhos