eu vi o coelho

Ontem quando estava na varanda, ao final da tarde, a olhar para o mato, vejo um bicho a correr que me pareceu um coelho. Era mesmo, e eu vi-o!

Também vi o momento em que a Matilde estava quase a saltar para a janela

O engraçado disto, é que ontem também, tinha estado a ler este livro, de que gostei imenso-" everything we miss", do autor Britânico - Luke Pearson, de quem fiquei fã.

É verdade que tenho um fraquinho por novelas gráficas negras e meio surreais, e está é mesmo muito boa!

(Excerto do texto da contracapa, por Martin Steenton)

“Have you ever wondered what goes on in your life when you’re looking the other way? Perhaps you’re so drawn into what’s going on with you that you fail to notice the events taking place to your periphery—or even right under your nose? In Everything We Miss, Luke Pearson explores the dying days of a failing relationship through the infinitesimal unseen moments that surround it—and us.(...) "

O que me terá escapado enquanto via o coelho, a Matilde a saltar, li o livro? Ou agora mesmo, enquanto escrevo estas palavras? É um exercício curioso, pensar em tudo o que se passa à nossa volta sem nos apercebermos. Embora não sejamos observados às escondidas por bichos de outro planeta, nem gigantes marinhos, como no livro, é tanto, com certeza ;)

as botas do capuchinho vermelho

Esta boneca regressou às minhas mãos para fazer novas roupas, depois de muitas e muitas brincadeiras (como não é de vestir e despir não foi possível fazer nova toilette à distância).

Para completar, fiz-lhe umas botas, como as faço todas últimamente, desde que a Maria teve a generosidade de me comprar e enviar sorrubeco. Já conhecia burrel, que adoro, mas nunca tinha experimentado sorrubeco, nem conseguia perceber muito bem qual a diferença entre eles. Agora percebo e encantam-me ambos. Talvez para mim a vantagem do sorrubeco seja a espessura - ao tacto parece ser ligeiramente menos espesso que o burrel, aquele que conheço, logo, mais fácil de trabalhar coisas pequenas

super-mini chapéus

Não sei bem por que razão, mas quando pensei fazer cabras, imaginei-as com chapéus e capas.

Os chapéus são incrivelmente pequenos, tão pequenos que cabem nos dedos ou em carrinhos de linhas. Por este andar qualquer dia estou a fazer miniaturas, de lupa na mão e óculos fundo de garrafa

sintra

É sempre um prazer passear em Sintra. Melhor ainda, é fazê-lo fugindo da rota habitual dos turistas.

Como não pode deixar de ser, uma vista a Sintra não fica completa sem um lanche no Saudade!